ANEBE espera que Governo não aumente IVA

Setor das bebidas espirituosas espera uma redução no futuro.

28 de janeiro de 2016 às 23:26
Mário Moniz Barreto, ANEBE, Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas, economia, negócios e finanças, IVA, impostos, macroeconomia Foto: Mariline Alves
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O secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), Mário Moniz Barreto, disse esta quinta-feira à Lusa que "se o Governo não baixar o IVA no setor, pelo menos que não o aumente".

O Expresso noticiou esta quinta-feira, no seu sítio na internet, que o Governo quer descer o IVA para os 13% apenas nos alimentos que são vendidos pela restauração, permanecendo as bebidas com uma taxa de 23%. A exceção, ainda segundo o jornal, será o leite, o café e a água engarrafada, que passariam também para a taxa intermédia.

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As bebidas espirituosas, vinho, cerveja, refrigerantes e sumos embalados continuarão a pagar a taxa normal de 23%.

"Se não nos reduzem o imposto (sobre o valor acrescentado), pelo menos que não nos aumentem", disse Mário Moniz Barreto.

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"Esperemos só que esta não redução do IVA signifique que o Governo se prepara para não mexer nas taxas aplicadas ao álcool nos impostos especiais sobre o consumo", reforçou.

Mário Moniz Barreto adiantou que espera que o executivo venha a baixar o imposto "num momento posterior".

O dirigente da ANEBE argumentou que qualquer aumento "é mau para a indústria, é mau para o Estado português, que continua a perder receita, e é mau para uma indústria, que continua a ter uma componente de integração nacional superior a 35%".

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