Associação de Professores de História considera exame demasiado longo
APH pediu a revisão da estrutura da prova realizada esta sexta-feira por perto de 20 mil alunos.
A Associação de Professores de História considerou que o exame de História A realizado esta sexta-feira por 19 mil 670 alunos foi demasiado longo para o tempo disponível de duas horas e meia.
A APH considera excessivo o número total de itens (16) e critica também o número exagerado de documentos apresentados no enunciado (12, mais quatro do que o ano passado).
Para a APH, os alunos não tinham tempo suficiente para ler e interpretar devidamente os documentos de suporte. No parecer sobre o exame, a APH pede mesmo que o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) proceda a uma revisão da estrutura da prova no sentido da redução da sua extensão.
A média de 9,5 valores do ano passado no exame de História A, a pior entre os oito exames mais concorridos, pode assim repetir-se.
Os professores de História consideram também excessivo o peso de 10 pontos (num total de 200) atribuído aos itens de seleção (escolha múltipla, associação e ordenação), face à pontuação atribuída aos itens de composição restrita (15 pontos) e extensa (20 pontos).
A pergunta de desenvolvimento vale apenas 20 pontos, muito pouco no entender da APH, que propõe a atribuição de apenas cinco pontos às questões de escolha múltipla.
O exame de História da Cultura e das Artes foi também realizado esta sexta-feira por 4 619 alunos do ensino secundário, enquanto no de História B compareceram 964 estudantes.
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