Ativistas do Climáximo atiram tinta à escadaria do MAAT em Lisboa

Coletivo esclarece que a ação teve por objetivo "denunciar a centralidade da empresa na economia fóssil portuguesa".

03 de dezembro de 2023 às 12:18
Ativistas atiram tinta à escadaria do MAAT Foto: Climáximo
Ativistas atiram tinta à escadaria do MAAT Foto: Climáximo

1/2

Partilhar

Duas ativistas do Climáximo, de 21 e 23 anos, danificaram na manhã deste domingo obras de arte com o arremesso de tinta para a escadaria exterior e graffitis numa parede do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), da EDP, em Lisboa. O alerta foi dado por volta das 10h30. 

Em comunicado, o coletivo esclarece que a ação teve por objetivo "denunciar a centralidade da empresa na economia fóssil portuguesa, o seu papel no custo de vida e a sua falsa imagem de empresa 'verde'". 

Pub

"Viemos hoje ao MAAT para denunciar a guerra da EDP. A EDP é uma das principais importadoras de combustíveis fósseis para produção de energia em Portugal, sendo diretamente culpada pelas mortes e destruição que advêm da crise climática. Ao mesmo tempo que nos condena a catástrofes a curto e longo prazo, a empresa utiliza a Fundação EDP, proprietária do MAAT, para lavar a sua imagem", lê-se num comunicado enviado às redações. 

Contactado pela Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP adiantou que a situação ainda está a ser analisada e que as jovens terão sido apenas identificados, aguardando se haverá queixa para formalizar as detenções.

Pub

O Climáximo tem sido protagonista de ações de consciencialização polémicas nos últimos meses. Desde atirar tinta a ministros, impedir circulação nas estradas e ocupar faculdades, o coletivo promete atuar até que as reivindicações sejam ouvidas.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar