Barragens sob suspeita de corrupção

GEOTA apresenta queixa junto da Procuradoria-Geral da República.

16 de fevereiro de 2017 às 10:30
Barragem Foz Tua Foto: Direitos Reservados
Barragem Foz Tua Foto: Nuno Fernandes Veiga
Barragem Foz Tua Foto: Nuno Fernandes Veiga

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Uma queixa-crime é apresentada esta manhã pelo GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente - junto da Procuradoria-Geral da República, em Lisboa.

A organização ambientalista coloca em causa as decisões tomadas pelo responsáveis políticos e técnicos envolvidos na construção das novas barragens.

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Entende o Geota que há "suspeitas de corrupção e tráfico de influências nas barragens do Tâmega, Tua e Sabor". É pedido ao Ministério Público que dê especial atenção às obras incluídas no Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.

Os ambientalistas contestam a construção das barragens da Foz Tua e Sistema Eletroprodutor do Tâmega que integra as barragens de Daivões, Gouvães e Alto Tâmega.

Também são levantadas dúvidas de segurança sobre a construção de Fridão. Em caso de uma falha grave, esta barragem liberta um ‘muro’ de água com 12 metros de altura que levaria 14 minutos a chegar a Amarante. Também o aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor é colocado em causa.

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Refere o GEOTA que a multinacional brasileira Odebrecht é suspeita de ter efetuado seis transferências de quase 750 mil euros em subornos relacionados com a barragem do Baixo Sabor.

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