Blanco acusa Proença e Carlos Silva na Operação Fizz
Advogado angolano diz que foram os beneficiários da ação de Orlando Figueira.
Paulo Blanco, advogado do Estado angolano, alegou no âmbito do processo Fizz que os reais beneficiados pelo arquivamento de processos pelo Ministério Público foram Carlos Silva, vice-presidente do BCP e presidente do Banco Privado do Atlântico, e o seu advogado, Proença de Carvalho.
Segundo noticia o ‘Sol’, as alegações foram produzidas no processo em que o ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, é acusado de corromper o procurador português Orlando Figueira para este arquivar processos contra si.
Blanco, que também é arguido na Operação Fizz por ter representado Manuel Vicente, alega que Orlando Figueira colaborava com Proença de Carvalho e acertou com este o arquivamento de um processo em que foram aceites as explicações dadas para entradas de milhões de euros nas contas de Carlos Silva.
O advogado Proença de Carvalho já reagiu à notícia, desmentindo qualquer influência na Justiça.
PORMENORES
Parecer entregue a Costa
O Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República já enviou ao primeiro-ministro um parecer sobre a validade em Portugal da imunidade de Manuel Vicente, noticia o ‘Sol’.
Juiz confirma relação
O juiz Carlos Alexandre depôs na Operação Fizz como testemunha do amigo Orlando Figueira e revelou que ele aceitou convite para trabalhar numa firma na órbita da Sonangol e de Carlos Silva.
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