Mulher quer que milionário assuma filho de sete anos
Amanda pede que o comendador António da Silva Rodrigues assuma a paternidade do menino de 7 anos.
"Eu sempre tive a certeza de que o filho é dele. E ele também tem a certeza, por isso é que está a fugir. Já foi chamado sete vezes para fazer o teste de ADN e não comparece. Por que foge tanto? O menino é a cara dele e eu só estive com ele. Assuma a obrigação de ser pai". Amanda Carvalho, brasileira de 40 anos, diz ao CM que pretende que António Rodrigues, de 75 anos - o quinto português mais rico do País, com uma fortuna avaliada em 1115 milhões de euros -, assuma a paternidade do filho, de sete anos. O caso está em tribunal.
Amanda diz ter conhecido o empresário em S. Paulo, Brasil, há 16 anos. Mantiveram uma relação até ela fazer 33. "Engravidei no Porto, numa altura em que estudava em Barcelona. Quando lhe disse que estava grávida, ele achou melhor eu ter o filho aqui no Brasil. Eu vim. O meu filho nasceu e, com 4 meses de vida, o António quis vê-lo. Depois desapareceu. Disse que voltava para o registar, mas nunca mais. Só quero que o meu filho tenha o pai", garante.
António Rodrigues, proprietário da Simoldes, em Oliveira de Azeméis, confirmou ao CM, há dois anos, a existência do processo em tribunal. O CM foi ontem a casa do comendador e não obteve reação.
Juíza avisa defesa
No Brasil, a juíza deste processo avisou a defesa de António Rodrigues que, se faltar a novo teste, assume-se que é o pai.
"Não sou chocadeira"
Questionada se está interessada apenas no dinheiro, Amanda diz: "Dinheiro? Quero que meu filho tenha um pai e este pai possa lhe dar uma assistência. Não sou chocadeira."
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