Câmara escolhe proposta mais cara para a construção de residência universitária
Escolhida a proposta da empresa Casais, que é 2,5 milhões de euros mais cara do que a da ABB.
No concurso público para a construção de uma residência universitária no edifício da antiga Saboaria Confiança, em Braga, a câmara escolheu a proposta com o valor mais elevado, de 25 milhões de euros, rejeitando as restantes, sendo que uma delas era dez por cento mais barata.
Ao que o Correio da Manhã apurou, a empresa Alexandre Barbosa Borges (ABB), que apresentou a proposta de 22,5 milhões de euros, contestou o concurso, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, alegando que a rejeição da proposta “viola o princípio da igualdade”.
Apresentaram-se a este concurso, de construção de uma residência universitária de 700 camas, quatro empresas: ABB, DST, Casais e TPS, recaindo a escolha na Casais, que submeteu a proposta mais elevada.
A ABB e a TPS viram as suas propostas recusadas, por nelas não constar um parecer positivo da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), já que se trata de um edifício classificado.
“Esse parecer é obrigatório e foi a própria a DGPC a dar nota dessa falha”, disse ao CM o presidente da câmara, referindo que “a contestação, embora legítima, pode colocar em causa a obra, uma vez que há prazos apertados para o financiamento do PRR”.
Até ao final desta semana o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deve decidir se a contestação apresentada pela ABB suspende ou não o concurso.
No concurso público para a construção de uma residência universitária no edifício da antiga Saboaria Confiança, em Braga, a câmara escolheu a proposta com o valor mais elevado, de 25 milhões de euros, rejeitando as restantes, sendo que uma delas era dez por cento mais barata.Ao que o Correio da Manhã apurou, a empresa Alexandre Barbosa Borges (ABB), que apresentou a proposta de 22,5 milhões de euros, contestou o concurso, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, alegando que a rejeição da proposta “viola o princípio da igualdade”.Apresentaram-se a este concurso, de construção de uma residência universitária de 700 camas, quatro empresas: ABB, DST, Casais e TPS, recaindo a escolha na Casais, que submeteu a proposta mais elevada.A ABB e a TPS viram as suas propostas recusadas, por nelas não constar um parecer positivo da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), já que se trata de um edifício classificado.“Esse parecer é obrigatório e foi a própria a DGPC a dar nota dessa falha”, disse ao CM o presidente da câmara, referindo que “a contestação, embora legítima, pode colocar em causa a obra, uma vez que há prazos apertados para o financiamento do PRR”.Até ao final desta semana o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deve decidir se a contestação apresentada pela ABB suspende ou não o concurso.SAIBA MAIS
CAMAS DUPLICAÇÃO DA OFERTA
A construção da Residência Confiança, com um total de 700 camas, duplicará a oferta de alojamento público para estudantes universitários na cidade de Braga. A própria Universidade do Minho apoia incondicionalmente o projeto.
HISTÓRIA FÁBRICA DO SABÃO ROSA
Fundada há 130 anos, a Saboaria Confiança foi, ao longo de um século, uma das mais conhecidas empresas de Braga, chegando a produzir 150 marcas diferentes de sabonetes. O produto charneira era o famoso sabão rosa.
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