Cancro mata quase 28 mil pessoas por ano
Número de mortes por cancro aumentou 3% em relação a 2015.
O cancro matou, em 2016, 27 900 portugueses, mais três por cento em relação ao ano anterior, revelou esta sexta-feira o diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, Nuno Miranda. O responsável afirmou à Lusa que os dados vão agora ser analisados. O último relatório disponível sobre as mortes de cancro, de 2015, refere que o cancro do pulmão é o mais mortal.
Os dados de 2016 vão agora ser inseridos no Registo Oncológico Nacional (RON) - plataforma eletrónica que tem como objetivo a recolha e a análise de dados de todos os doentes oncológicos diagnosticados e/ou tratados em Portugal. No total, estão a ser encaminhados para o RON um milhão de dados sobre o cancro, o que permite "monitorizar a verdadeira eficácia dos novos medicamentos, não em contexto de ensaio clínico, mas de prática clínica diária", explicou Nuno Miranda.
Na sexta-feira, foi divulgado o resultado de um estudo da Universidade do Minho que demonstra que os remédios usados no combate ao carcinoma da mama são também eficazes contra o cancro do colo do útero. O Dia Mundial do Cancro 2018 (domingo), "realça a importância da equidade no acesso à deteção precoce, tratamento e cuidados", refere a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
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