Candidatos ao curso de Medicina na Universidade do Porto confessam-se lesados
Referem que mudaram de cidade, abandonaram empregos de anos, investiram em imóveis e desistiram de mestrados.
Os candidatos ao concurso especial de acesso ao Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Porto (U.Porto) confessam-se lesados pela U. Porto, referindo que mudaram de cidade, abandonaram empregos de anos, investiram em imóveis e desistiram de mestrados.
"Nós, candidatos afetados, tomámos decisões de boa-fé com base na confiança no processo: mudámos de cidade, abandonámos empregos de anos, desistimos de mestrados, investimos em imóveis e reorganizámos vidas pessoais, acreditando nas vagas que nos foram atribuídas", lê-se numa nota de esclarecimento dos candidatos enviada esta sexta-feira à Lusa.
O reitor da U.Porto, António de Sousa Pereira, denunciou ter recebido pressões de várias pessoas para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova - 14 valores - exigida no curso especial de acesso, avançou esta sexta-feira o semanário Expresso.
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