CGTP tem ações agendadas em 15 distritos e Regiões Autónomas no dia da greve geral

CGTP e a UGT decidiram convocar uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo.

05 de dezembro de 2025 às 20:31
Milhares de trabalhadores da CGTP em manifestação na Avenida da Liberdade Foto: António Cotrim/Lusa_EPA
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A CGTP tem ações de luta agendadas para quinta-feira, dia em que decorre a greve geral de trabalhadores, em 15 distritos, nos Açores e Madeira, foi esta sexta-feira anunciado.

A CGTP e a UGT decidiram convocar uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo.

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Segundo o plano esta sexta-feira divulgado pela CGTP, às 10h00 vão iniciar-se ações, como concentrações e manifestações, em Braga, Lisboa e Viana do Castelo.

Meia hora depois, iniciam-se ações de luta na Guarda e em Setúbal, a que se somam mais três nos Açores (hora local, mais uma em Lisboa), nomeadamente em Ponta Delgada, Angra e Horta.

Já às 11h00 começam protestos em Beja, Coimbra e Santarém.

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Em Faro, Guarda, Portalegre e na Madeira as ações têm início pelas 11h30.

Estão agendadas ações, para as 14:30, em Évora e Lisboa, onde decorre uma manifestação entre o Rossio e a Assembleia da República.

A central sindical indicou ainda que pelas 15:00 iniciam-se ações em Aveiro (duas), Porto e Setúbal.

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Às 16:00 começa também uma concentração em Viseu e, meia hora depois, em Leiria.

Após o anúncio da greve geral, o Ministério do Trabalho entregou à UGT uma nova proposta, com algumas alterações ao anteprojeto apresentado em julho, mas que a central sindical disse ser "muito pouco" para desconvocar a paralisação.

No documento, o Governo cede em matérias como a simplificação dos despedimentos em médias empresas ou a redução do número de horas de formação obrigatórias nas microempresas, abre a porta à reposição dos três dias de férias ligados à assiduidade abolidos na 'troika', entre outras, mas mantém algumas medidas bastante criticadas pelas centrais sindicais, como o regresso do banco de horas individual ou a revogação da norma que prevê restrições ao 'outsourcing' em caso de despedimento.

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O Governo tem vindo a defender que esta greve é "inoportuna" e que tem por base razões políticas.

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