Choques no pénis prometem curar disfunção erétil

Novo tratamento custa cerca de três mil euros.

24 de maio de 2016 às 10:00
Pénis, sexo, relações sexuais, disfunção erétil, Brasil, França, Israel, urologia Foto: Getty Images
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Está a começar a ser aplicado no Brasil um tratamento que consiste em dar choques no pénis e que promete curar a disfunção erétil. Países como França e Israel também já avançaram com esta nova terapia e tanto urologistas como pacientes garantem que os choques são indolores.

A maioria dos casos em que o tratamento começou a ser aplicado registaram efeitos positivos em poucas semanas. No entanto, os médicos pedem cautela na gestão das espectativas, pois a tecnologia é recente e não existem estudos suficientes a sustentar os resultados.

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Como funciona o tratamento?

Os homens que sofrem de disfunção erétil têm dificuldade em manter o pénis rígido para a penetração. Medicamentos como o viagra contornam o problema, dilatando as artérias durante algumas horas e facilitando a circulação do sangue. Este novo tratamento com choques vem prolongar o tempo de dilatação das artérias, aumentando a rigidez do órgão sexual.

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"Não é apenas uma solução momentânea. É para resolver o problema na estrutura do pénis", explicou o urologista Sérgio Bassi, que já está a aguardar a chegada da tecnologia para começar a aplicar o tratamento nos pacientes.

Quem se submeter à terapia terá de colocar um gel no pénis e depois encostar o órgão sexual a uma máquina que produz choques indolores. Estas ondas eletromagnéticas vão estimular a criação de novas artérias no pénis.

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O tratamento consiste em quatro sessões – uma por semana durante um mês – e, no Brasil, custa cerca de 12 mil reais (3012 euros).

"A teoria é animadora, mas existem poucos estudos que comprovem a eficácia. A maioria avalia poucos pacientes por pouco tempo, não são conclusivos", sublinhou André Guilherme Cavalcante, urologista e coordenador do Centro Integrado do Homem, no Rio de Janeiro.

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