Vida sexual de estudantes de Medicina analisada

A maior parte dos estudantes de medicina em Portugal perdem a virgindade aos 17 anos e têm como práticas mais comuns o sexo oral e vaginal. Apesar de estarem na área da saúde têm disfunções sexuais acima do esperado. As conclusões são da tese de mestrado integrado de Medicina de Carla Peixoto, médica de Ginecologia Obstetrícia do Hospital de São João, no Porto.

Como revelam os gráficos que podem ser vistos no final deste texto, entre as principais disfunções sexuais dos futuros médicos portugueses predominam a disfunção ejaculatória e erétil, entre os homens, e a dispareunia – dor na relação sexual –, a dificuldade em atingir o orgasmo e a falta de lubrificação entre as mulheres.

Stress apontado como responsável

"Os estudantes de Medicina são uma população jovem e saudável mas estão também sujeitos a um nível elevado de stress físico e emocional. (…) Decidi estudar de que forma isto teria impacto na sexualidade destes jovens", explicou Carla Peixoto num comunicado enviado à imprensa, onde explica que os estudantes da Faculdade de Medicina do Porto foram o objeto da análise.

App ajuda a diagnosticar e tratar

A aplicação Men’s Sexual Medicine, criada por Nuno Tomada, professor de Urologia também na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e coordenador do estudo de Carla Peixoto, ajuda os homens a diagnosticar e tratar doenças sexuais.

Tanto o diagnóstico como a ajuda no tratamento deste tipo de doenças são feitos na app através de disponibilização de informação sobre o tema, um questionário e um plano alimentar e de exercício físico.

A Men’s Sexual Medicine é gratuita, certificada pela classe médica da especialidade e está disponível para download na App StoreGoogle Play.

Clique na imagem à esquerda para ver os gráficos em pdf com as disfunções sexuais mais frequentes nos estudantes de Medicina em Portugal