Consulta pública do Programa Mais Habitação prolongada até dia 13

Documento em consulta pública contém as "principais explicações" sobre as medidas aprovadas no Conselho de Ministros de 16 de fevereiro.

09 de março de 2023 às 18:45
Programa Mais Habitação Foto: DR
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O processo de consulta pública do Programa Mais Habitação, que o Governo anunciou em 16 de fevereiro, foi prolongado por mais três dias, até 13 de março, como é indicado na página oficial na Internet ConsultaLEX.

O pacote de medidas foi colocado em consulta pública no dia 20 de fevereiro e, inicialmente, o prazo terminava na sexta-feira, dia 10.

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"Todos os cidadãos, organizações, entidades, municípios, entre outros" podem "apresentar sugestões, que o Governo avaliará aquando da aprovação final" do programa, no Conselho de Ministros agendado para 16 de março, sendo que algumas medidas ainda terão de passar pela Assembleia da República.

O documento em consulta pública contém as "principais explicações" sobre as medidas aprovadas no Conselho de Ministros de 16 de fevereiro, com as quais o Governo pretende fomentar a construção e disponibilização de casas e facilitar o acesso à habitação.

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O documento pode ser consultado na página ConsultaLEX (https://www.consultalex.gov.pt/ConsultaPublica_Detail.aspx?Consulta_Id=290).

Em 03 de março, a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, reuniu o Conselho Nacional de Habitação, onde têm assento mais de 30 representantes, de inquilinos, proprietários, Ordens profissionais, empresas de construção civil, agentes imobiliários e cooperativas de habitação, além de várias entidades do Estado.

O pacote de medidas proposto pelo Governo tem um custo estimado em 900 milhões de euros e propõe responder à crise da habitação com cinco eixos: aumentar a oferta de imóveis utilizados para fins de habitação, simplificar os processos de licenciamento, aumentar o número de casas no mercado de arrendamento, combater a especulação e proteger as famílias.

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Entre as medidas anunciadas estão, entre outras, apoios diretos às rendas, a suspensão de novas licenças para alojamento local e a reavaliação das já existentes, o arrendamento forçado de casas devolutas em condições de serem habitadas e as obras coercivas em casas devolutas, o fim dos vistos 'gold' e a simplificação dos licenciamentos.

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