Coronavírus resiste segundos no ar livre
Especialista Elizabeth Parfitt disse que "é inútil recear uma infeção a passear na rua para fazer compras ou jogging".
O alarme suscitado por um estudo sobre a persistência do novo coronavírus no ar, referido como a rondar as três horas, provocou um esclarecimento de investigadores ligados ao trabalho publicado esta semana pelo semanário ‘The New England Journal of Medicine’ (NEJM).Ilan Schwartz, da Universidade de Alberta, no Canadá, explicou que o teste foi efetuado num ‘Goldberg Drum’, pequena caixa de metal sem fluxo de ar do exterior, em condições muito diferentes do ar livre, onde o perigoso SARS-CoV-2 só resiste escassos segundos.
A investigação agora divulgada diz respeito a um comparativo, sobre a persistência em várias superfícies, entre o SARS-Cov, o coronavírus de 2003, e o atual responsável pela pandemia Covid-19.
Segundo os resultados obtidos, os dois vírus revelam uma persistência até dois ou três dias em superfícies de plástico, cobre ou aço inoxidável e 24 horas no cartão.
O novo SARS-CoV-2 resiste mais no inox e no cartão e menos no cobre e no plástico. Sobre o alarme provocado pela persistência ao ar, Elizabeth Parfitt, do Royal Inland Hospital, no Canadá, disse que "é inútil recear uma infeção a passear na rua para fazer as compras ou jogging".
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