Escolas podem fazer gestão flexível de apoios para a deficiência
O ministério da Educação diz-se disponível para dialogar com as associações.
O Ministério da Educação disse esta quarta-feira que as escolas podem fazer uma gestão flexível dos apoios para os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI), garantindo estar disponível para dialogar com as associações que representam as pessoas com deficiência.
Hoje, representantes da Fenacerci, Federação Portuguesa de Autismo, Federação Portuguesa da Paralisia Cerebral, UNICRISANO e Humanitas, pais, professores, investigadores e sindicatos exigiram ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) que garanta a atribuição de todos os apoios sinalizados nos planos de ação para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE).
Em resposta, a tutela diz que "atribuiu às escolas a possibilidade de gestão flexível dos recursos atribuídos para os apoios a concretizar pelos CRI".
"O MEC mantém, como sempre tem mantido, a disponibilidade para o diálogo e esclarecimento dos seus parceiros, como são as entidades que participam na Comissão de Acompanhamento", garantiu.
O ministério aproveita ainda para dizer que "não reconhece as críticas veiculadas, mas esclarecerá isso junto das entidades", não acrescentando mais nada em relação às exigências feitas pelas associações. As exigências das organizações saíram de um encontro que decorreu hoje, em Lisboa, que serviu para debater os apoios para as crianças com deficiência.
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