Estudante de sete anos deixa escola em pânico

Pais dizem que os filhos têm medo e pesadelos e pedem para não irem à escola.

26 de setembro de 2016 às 10:18
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Os pais de crianças da Escola Básica de 1º ciclo Rui Martins (Figueira da Foz) estão desesperados com o comportamento de um aluno, de 7 anos, que dizem agredir colegas mais novos e até mais velhos. As agressões, acusam os encarregados de educação, ocorrem desde o início do ano letivo. Dizem os pais, que os filhos já nem querem ir à escola devido ao medo e até têm pesadelos.

"O meu filho já foi agredido por aquele menino mais do que uma vez. No intervalo vi o meu filho ser atirado de um escorrega. Caiu de pés, se fosse de cabeça podia ter sido grave. Também assisti à agressão de mais três crianças e vi outra a chorar agarrada ao gradeamento a dizer que não queria continuar na escola", conta Sandra Santos, mãe de um aluno de seis anos.

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Fátima Silva, mãe de outra criança de sete anos, diz que o filho tem tido ataques de pânico e pesadelos durante a noite. "Não tem sido agredido, mas ele tem andado atrás dele e o meu filho já não quer voltar para a escola por ter medo."

Os encarregados de educação já falaram com a coordenadora da escola e com a direção do agrupamento, exigindo uma solução imediata par o caso.

Acompanhamento psicológico 

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Adelino Matos, diretor do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz, diz que a criança em causa está a ter acompanhamento psicológico e está integrada. O responsável garante não ter conhecimento de agressões, mas fala de comportamentos "irrequietos e esporádicos" do aluno. Assegura que a situação está controlada. "Se não tomarem medidas, temos de ser nós a pedir uma reunião e resolver", defendem os pais.

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