Faz compras online por impulso? Não está sozinho

40% dos participantes de estudo revelaram que fizeram compras após terem visto anúncios de produtos ou serviços nas redes sociais.

25 de outubro de 2024 às 13:28
Consumidores devem sempre verificar se os sites e as redes que utilizam nas compras online são seguros e acompanhar movimentos das contas
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Quarenta e três por cento dos portugueses admitem fazer hoje mais compras 'online' por impulso do que há dois anos, sendo esta tendência "ainda mais pronunciada" entre os adolescentes e jovens adultos, segundo um estudo divulgado esta sexta-feira pela Intrum.

Na data em que se celebra o Dia das Compras na 'Net', numa iniciativa da Associação da Economia Digital (ACEPI), a Intrum dá conta que o seu mais recente "European Consumer Payment Report" (ECPR), a divulgar na íntegra em novembro, aponta que "as redes sociais e a conveniência das compras 'online' podem estar a contribuir para o aumento das compras impulsivas".

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"Por exemplo, 40% dos portugueses que participaram no ECPR revelam que fizeram compras por impulso após terem visto anúncios de produtos ou serviços nas redes sociais", destaca.

As conclusões esta sexta-feira divulgadas indicam que 43% dos portugueses admitem fazer atualmente mais compras 'online' por impulso do que há dois anos, sendo esta tendência "ainda mais pronunciada entre adolescentes e jovens adultos, especialmente os da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010)", com 62% dos inquiridos desta faixa etária a afirmarem que atualmente compram mais produtos e serviços 'online' do que em 2022.

Já entre os Millennials (nascidos entre 1981 e 1996), 48% também afirmaram que agora fazem mais compras 'online' do que há dois anos.

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Ainda assim, o estudo destaca que os portugueses "são bastante conscientes ao fazer compras na Internet", com apenas 28% dos inquiridos a concordar que a conveniência das compras 'online' ou nas redes sociais os leva frequentemente a gastar mais dinheiro do que o que podem pagar e 61% a considerar que essa facilidade não é um fator que os leve ao endividamento.

Embora a política de devoluções das compras 'online' permita ao consumidor a devolução do produto, caso não corresponda às expectativas ou apresente problemas, o trabalho conclui que, quando compram na Internet, os portugueses não têm intenção de devolver os artigos adquiridos: 73% dos portugueses recusaram ter intenção de devolver pelo menos um produto ao comprar várias opções e apenas 16% admitiram considerar essa hipótese.

A Intrum publica anualmente, desde 2013, o "European Consumer Payment Report" para avaliar a vida quotidiana dos consumidores europeus, os seus hábitos de consumo e a forma com gerem os seus orçamentos domésticos.

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O relatório anual baseia-se num inquérito externo realizado simultaneamente em 20 países na Europa, incluindo Portugal, com um total de 20.000 consumidores a participarem nesta edição de 2024. Este ano, o inquérito foi realizado entre os meses de julho e setembro.

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