Excesso de peso supera o tabaco e é o principal fator de risco de morte em 2030
Até 2027, objetivo é reduzir pelo menos 10% do teor de sal e 20% do açúcar em alguns alimentos.
Os erros alimentares, o excesso de peso e a obesidade deverão ultrapassar, em 2030, o tabaco no ‘ranking’ dos fatores de risco que mais contribuem para a mortalidade em Portugal. O alerta é da Direção-Geral da Saúde (DGS), que apresenta este domingo o novo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.
O documento, que entra agora em consulta pública, estabelece como meta, até 2027, a redução de pelo menos 10% do teor de sal e de 20% do açúcar nos alimentos que mais contribuem para a sua ingestão pela população portuguesa. A curto prazo, dentro de cinco anos, a DGS quer também “aumentar o conhecimento sobre os princípios da Dieta Mediterrânica”.
Como objetivo até 2030, a Autoridade Nacional de Saúde define o aumento “da percentagem de consumo de pelo menos 400 g de fruta e hortícolas” em todas as faixas etárias e a redução da ingestão de “carne processada, de alimentos ultraprocessados e que não constam na Roda dos Alimentos”.
Em oito anos, a DGS pretende ainda “reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas em crianças e adolescentes”, bem como a ingestão de sal a um terço da atual. A médio prazo, quer também “aumentar a taxa de aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses para pelo menos 50% e a proporção de utentes do SNS com acesso a, pelo menos, um recurso de aconselhamento breve para a alimentação saudável”.
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