Fenprof ameaça com protestos até 2019

Mário Nogueira diz a ministro que irá “dar-se tão mal” quanto Maria de Lurdes Rodrigues.

16 de março de 2018 às 08:20
Mário Nogueira Foto: Nuno Alfarrobinha
Mário Nogueira, da Fenprof Foto: Lusa
Mário Nogueira, da Fenprof Foto: Lusa
Mário Nogueira, da Fenprof Foto: Lusa
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues Foto: Mário Cruz/Lusa
Tiago Brandão Rodrigues Foto: Miguel A. Lopes/Lusa

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Ao terceiro dia de greve, a Federação Nacional de Professores (Fenprof) reagiu ontem com dureza às palavras do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o qual garantiu que devolver aos docentes nove anos de tempo de serviço congelado poria em causa o descongelamento das carreiras dos restantes funcionários públicos.

"Está a fazer o mesmo que fez a sua antecessora Maria de Lurdes Rodrigues há dez anos. Ela achou que, mesmo perdendo os professores, teria a opinião pública do seu lado, mas deu-se mal, e este ministro também se dará mal", disse Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, acrescentando: "Este ministro perdeu os professores e até ao fim da legislatura vai ter de ouvir o protesto e a luta em todos os lugares onde for." Nogueira sublinhou que "os professores não são reféns de ninguém" e criticou Brandão Rodrigues por ter sido "inexistente" nos quatro meses de negociações.

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Nos próximos dias deverá ser marcada uma manifestação em Lisboa para abril. Segundo os sindicatos, em causa está a "discriminação" dos professores em relação às outras carreiras. A greve abrangeu ontem a região Centro e, segundo os sindicatos, teve uma adesão acima de 70%, com várias escolas a fecharem nos distritos de Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Guarda e Viseu. Hoje é o último de greve, na região Norte.

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