Ficam 168 vagas para médicos recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar por preencher

Maior número de vagas ocupadas (22) para médicos de família foi na região Norte.

06 de fevereiro de 2025 às 01:30
Centros de saúde vão receber menos médicos que o esperado Foto: Direitos Reservados
Luís Gouveia, administrador Foto: Direitos Reservados
Endometriose afeta 350 mil Foto: Direitos Reservados

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Mais de 70% das 225 vagas para médicos recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) e 40% das 15 de Saúde Pública ficaram por preencher no último concurso para recrutamento de 240 médicos. Segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), citados pela Lusa, foram ocupadas 63 vagas em MGF e 9 em Saúde Pública, ficando um total de 168 vagas por ocupar.

Segundo os dados da ACSS, o maior número de vagas ocupadas (22) para médicos de família foi na região Norte, com mais médicos colocados na ULS Trás-os-Montes e Alto Douro (9), ULS Entre Douro e Vouga (5) e ULS Braga e ULS Matosinhos (dois em cada). Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a mais carenciada e que tem mais utentes sem médico de família atribuído, ficam colocados 19 médicos, dos quais 5 na ULSSão José, 4 na ULS Lisboa Ocidental, e 2 na ULS Amadora-Sintra e na ULS Médio Tejo. No Centro ficam 12 médicos de família, metade dos quais na ULS Leiria. Para o Algarve vão quatro e seis vão trabalhar em ULS do Alentejo.

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Administração quer bastonário

O presidente da ULS Amadora-Sintra, Luís Gouveia, assegurou esta quarta-feira, após reunião com a ministra da Saúde, que a administração permanece em funções e anunciou que vai pedir uma reunião urgente com o bastonário dos médicos sobre idoneidade formativa, dado que a ULS tem capacidade formativa para 10 internos. Em Viseu, o diretor clínico para a área dos Cuidados de Saúde da ULS Viseu Dão-Lafões apresentou a demissão do cargo, informou esta quarta-feira o conselho de administração daquela entidade.

Comparticipação na endometriose

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As doentes com endometriose já podem beneficiar de medicamentos com comparticipação em 69% nas farmácias, anunciou a associação MulherEndo, o que é “um passo importante na melhoria da qualidade de vida das mulheres”. “A comparticipação a 69% não só alivia o peso financeiro sobre as doentes, mas também traduz o reconhecimento deste problema como uma questão de saúde pública”, sublinha a associação. Cerca de 350 mil mulheres sofrem de endometriose no País.

Elevador do IPO volta a funcionar

O elevador que se encontrava inoperacional na Unidade de Transplante de Medula do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa já está em funcionamento. Segundo o IPO, “a empresa que fez a manutenção do equipamento concluiu uma intervenção de segurança e o elevador monta-macas encontra-se totalmente operacional”. O elevador, instalado há 33 anos, esteve inoperacional cerca de duas semanas. 

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