Funcionários de associações de pais substituem trabalhadores não docentes em greve
Substituição vai decorrer em escolas da zona de Cascais onde a adesão será entre 70% e 80%.
Trabalhadores ao serviço de associações de pais estão a substituir funcionários não docentes em greve em escolas da zona de Cascais, onde a adesão se situa entre 70% e 80%, disse à Lusa fonte sindical.
"Esta situação já aconteceu no passado e é ilegal. Até já houve uma circular da Inspeção Geral da Educação a dizer que não podem fazer isso", afirmou Helder Sá, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Estado, das Autarquias e de Entidades Com Fins Públicos e Sociais (STMO).
"Já confirmámos na Escola Básica do Arneiro, concelho de Cascais, que estavam funcionários da associação de pais a tomar das conta crianças", precisou, indicando que estas situações se verificam mais ao nível do ensino básico.
A adesão à greve nas escolas regista "uma adesão elevada", porque os trabalhadores "querem melhores condições de trabalho", acrescentou a mesma fonte, indicando que está a ser feita uma ronda para recolher mais dados, nomeadamente na área de Sintra e de Lisboa.
A greve abrange o pessoal não docente e decorre em simultâneo com outra paralisação decretada para o setor da saúde por outro sindicato (STTS).
As ações paralisações deverão ter impacto em vários serviços.
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