Gato que vive no cemitério onde dono foi enterrado já tem microchip e está bem de saúde

Felino escolheu o cemitério da Póvoa de Varzim para viver após a morte do dono.

19 de fevereiro de 2025 às 21:26
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O gato, que após a morte do dono decidiu ir viver para junto de quem foi o seu companheiro, no cemitério da Póvoa de Varzim, já tem microchip e as vacinas em dia.

A informação foi confirmada, ao Correio da Manhã, pela neta de Bernardino Pereira, o dono do felino, que morreu em janeiro de 2024. Susana Vilar tinha prometido à tutora de Garfield - funcionária do cemitério - que o gato ficaria onde escolheu ficar, junto da campa do dono e que iria criar todas as condições e foi isso que foi possível.

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A neta de Bernardino explicou que foi feita também a desparasitação e que o gato se chama agora 'Príncipe Garfield' – ficando com o nome dado pelo dono e o nome que lhe foi dado pela tutora. Segundo Sara Vilar, a escolha do nome é “uma forma de homenagear o avô e dono do gato e a tutora Sara Cardoso”.   

Tendo em conta a idade avançada do felino, Susana Vilar pede às pessoas que não lhe deem muita comida, para não prejudicar a sua saúde. A família de Bernardino não tem dúvidas que se o gato escolheu aquele local para viver é lá que tem de ficar. “O amor do Garfield pelo dono era infinito”, explica Susana.

Após a morte do idoso, o gato deixou de comer. “O Garfield sentiu muito. Deixou de entrar em casa, não comia e chorava muito”, lembra a neta.

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Garfield pertencia a Bernardino Pereira, de 86 anos, que morreu em janeiro de 2024. Era a companhia do idoso e, após a sua morte, ficou com os seus familiares, mas desapareceu. Fugiu e foi para junto do amigo, para o cemitério, a cerca de dois quilómetros de casa. Passa os dias entre uma campa e outra, mas é na de Bernardino que fica na maior parte do tempo. 

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