Google defende que jovens europeus preferem YouTube para aprender temas escolares

Estudo destaca o domínio do vídeo como formato para a descoberta e a rápida adoção da Inteligência Artificial (IA) para apoio académico e criativo.

16 de setembro de 2025 às 17:05
YouTube Foto: Direitos Reservados
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Os jovens europeus recorrem ao YouTube para aprender temas escolares, superando os concorrentes no consumo educacional e académico, concluiu um estudo da Google em colaboração com a agência Livity.

O YouTube é a principal plataforma de conteúdo educacional entre os adolescentes europeus, pois 74% dos entrevistados no inquérito usam a plataforma para aprender coisas novas na escola, uma taxa mais alta do que o registado pelo TikTok, Instagram e Snapchat.

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O estudo destaca, por um lado, o domínio do vídeo como formato para a descoberta e, por outro lado, a rápida adoção da Inteligência Artificial (IA) para apoio académico e criativo.

Cerca de 47% dos jovens inquiridos afirmam utilizar a IA como apoio na sala de aula e 44% para fazer trabalhos de casa.

Além disso, 80% recorrem ao YouTube para procurar sobre temas escolares e 73% para explorar interesses pessoais fora da escola.

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O documento indica uma investigação da Oxford Economics que mostra que 84% dos professores na União Europeia (UE) utilizam o YouTube nas suas aulas.

Paralelamente, a IA já faz parte da rotina diária dos adolescentes europeus, especialmente no âmbito educativo, e o principal benefício que lhe atribuem é a sua capacidade de explicar temas difíceis de diferentes formas (49%).

Cerca 45% dos participantes verificam a fiabilidade de um conteúdo 'online' comparando-o com outras fontes, enquanto 41% perguntam a um adulto de confiança.

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O estudo também destaca que os adolescentes se esforçam para alcançar um equilíbrio entre o mundo digital e o mundo fora das plataformas, revelando que 47% tentam passar mais tempo com familiares e amigos.

O estudo "The Future Report", realizado pelo Google em colaboração com a agência Livity, contou com uma amostra de mais de 7.000 jovens europeus entre 13 e 18 anos, de sete países da Europa.

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