Governo combate greve “selvagem”

Costa diz que usará “todos os meios” para travar o protesto dos enfermeiros.

02 de fevereiro de 2019 às 09:15
António Costa, primeiro-ministro Foto: Lusa/Tiago Petinga
António Costa não gostou do confronto e deixou no ar que Assunção Cristas estava a ser racista Foto: Lusa/Tiago Petinga
António Costa Foto: Vítor Mota
enfermeiros, enfermeiro, xxx Foto: Getty Images
enfermeiros, enfermeiro, xxx Foto: Getty Images
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Selvagens" e "absolutamente ilegais": foi desta forma que o primeiro-ministro, António Costa, classificou esta sexta-feira a greve cirúrgica levada a cabo pelos enfermeiros em sete hospitais.

O chefe do Executivo criticou a paralisação, argumentando que atenta "contra a dignidade dos doentes", e garantiu que o Governo não irá baixar os braços para a travar.

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"Recorreremos a todos os meios legais que estiverem ao nosso alcance para impedir que haja a prática do recurso ilegal à greve, o abuso de direitos que prejudicam os doentes", justificou António Costa.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou a que seja avaliado o custo dos protestos para a população.

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"Um prato [da balança] é o exercício legítimo do direito à greve, o outro é o custo social sofrido por, nalguns casos, muitos milhares de portugueses. Isso penso que deve ser ponderado permanentemente por quem exerce um direito desses", reforçou o Chefe de Estado.

A greve nos blocos operatórios está a criar desconforto entre profissionais de saúde.

Esta sexta-feira, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros denunciou a existência de uma "grande tensão" no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira.

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Segundo fonte sindical, os médicos não estão a ajustar os tempos de cirurgia às equipas de enfermagem disponíveis.

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