Governo corta orçamento das escolas mas diz que foi engano
Enviou circular a cativar verbas mas ao fim do dia esclareceu que não havia corte.
O Ministério da Educação enviou uma circular às escolas que impunha, no orçamento para o ano civil de 2020, uma uma cativação de verbas poupadas devido ao encerramento dos estabelecimentos de ensino por causa da pandemia. A situação foi denunciada esta quinta-feira no Parlamento pela deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua, que revelou o referido documento. Os diretores reagiram com indignação e ao final do dia o ME disse que afinal foi tudo um engano.
"A referida informação foi enviada, indevidamente, pelo que está a ser retirada.
Não haverá cortes nas verbas atribuídas às escolas", garantiu o gabinete do ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues.
O documento enviado às escolas impunha cativações de verbas poupadas com a redução de despesas como eletricidade e água. Segundo Filinto Lima, presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, o corte era excessivo e atingia mais de 20 por cento do orçamento. Mas afinal foi apenas um engano.
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