Greves na Saúde param hospitais e centros de saúde em todo o País
Médicos e enfermeiros em protesto simultâneo de dois dias.
Médicos e enfermeiros ameaçam paralisar a partir de terça-feira hospitais e centros de saúde em todo o País. Cumpre-se esta terça-feira o primeiro dia de uma semana marcada por greves na Saúde. Batem-se pela dignificação da profissão e por avanços no interior do Serviço Nacional de Saúde.
O protesto dos médicos é apoiado por duas estruturas sindicais - a paralisação de amanhã foi convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos, na quarta-feira é apoiada pela Federação Nacional dos Médicos. Em simultâneo, os enfermeiros afetos ao Sindicato Democrático dos Enfermeiro Portugueses param a partir de amanhã. A greve dura quatro dias, prolongando-se até sexta-feira.
Por entre a lista de reivindicações dos médicos, destaque para a aspiração a que todos os portugueses tenham médico de família, assim como para a exigida redução do número de utentes por clínico e a luta por consultas que se prologuem por mais tempo.
Mais: reclamam que seja possível optar pelo regime de dedicação exclusiva ao serviço público. Já os enfermeiros reclamam o descongelamento das progressões na carreira, independentemente do vínculo laboral, garantindo a aposentação após 35 anos de serviço, aos 57 anos de idade.
Um estudo recente mostra que um e cada cinco destes profissionais se sente exausto.
Urgências, cuidados intensivos, quimioterapia e algumas cirurgias e têm realização garantida por serviços mínimos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt