Gripe e festas fazem baixar dádivas de sangue

Alguns tipos de sangue com reservas baixas. Hospitais precisam de 1100 unidades de sangue todos os dias.

24 de dezembro de 2025 às 01:30
Infeções respiratórias prejudicam doação de sangue Foto: iStockphoto
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A época natalícia, associada ao aumento de casos de gripe, que impossibilitam potenciais dadores de doar sangue, fazem baixar as dádivas de sangue em Portugal. Uma semana depois de ter apelado à importância de doar sangue, a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue voltou a alertar para a necessidade das dádivas. A principal preocupação é com os tipos de sangue que estão mais em falta, como o 0 negativo, 0 positivo e A negativo. Também os tipos AB negativo e B negativo estão com reservas baixas, segundo os dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). No entanto, na reserva nacional (hospitais), todos os tipos de sangue estão em níveis normais, exceto no Algarve, onde são necessárias mais unidades de O positivo. Por dia, os hospitais precisam de cerca de 1100 unidades de sangue.

De acordo com os dados mais recentes, mais de 51 mil pessoas foram vacinadas contra a gripe na última semana. Segundo a Direção-Geral da Saúde, desde o início da campanha de vacinação sazonal, em setembro, foram imunizadas contra a gripe 2477875 pessoas. A cobertura vacinal contra a gripe nas pessoas com mais de 85 anos está próxima dos 87%, e é de 77,66% na faixa etária 80-84 anos. Segundo o portal Vigilância da Mortalidade, desde o início do mês registou-se um excesso de quase 760 óbitos face ao expectável para a época do ano. Entre 6 e 18 de dezembro, houve excesso de mortalidade, sendo que em 4 dias a diferença foi superior a 20 por cento.

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Altas nos dias de tolerância

Um despacho da ministra da Saúde refere que os hospitais do SNS devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar alta aos utentes nos dias da tolerância de ponto - hoje, sexta-feira e dia 31.

70 mil cirurgias num ano

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A ULS de Coimbra anunciou que atingiu em 2025 as marcas de mais de 70 mil cirurgias realizadas e de um milhão de consultas médicas hospitalares num único ano. O recorde estava em 66 mil cirurgias.

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