Horários de professores por preencher aumentam 38,7%

Fenprof garante que no 1.º período o problema chegou ao norte e assumiu uma expressão nacional.

17 de dezembro de 2025 às 23:27
Falta de professores agravou-se no 1.º período, segundo a Fenprof Foto: Viorika/Getty Images
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Durante o 1.º período letivo, que terminou na terça-feira, “estiveram na plataforma de contratação de escola 13 446 horários [de professores], o que corresponde a mais de 174000 horas por lecionar”, afirmou a Fenprof, sublinhando que no mesmo período do ano letivo passado, o número “ficara pelos 9 696 horários”.

“Trata-se de um aumento expressivo (38,7%), que traduz um problema estrutural profundo e que se agrava de semana para semana: a falta crónica de professores, com a consequente existência permanente de muitos milhares de alunos sem aulas”, disse a estrutura sindical, em comunicado.

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A situação mas grave é em Lisboa, “com 5 285 horários em falta, seguindo-se Setúbal, com 1 975, Faro, com 1 444 e o Porto com 689”. A extensão do problema ao norte leva a Fenprof a afirmar que o mesmo “assumiu uma expressão claramente nacional”.

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