Idosa recusa ter alta do IPO
Mulher não consegue andar, mas vai deixar unidade.
"A minha mãe está num estado lastimável. Não consegue andar e o IPO deu-lhe alta". É assim que José Teixeira, descreve o estado da mãe, Cândida Oliveira, de 83 anos, que lutou contra um cancro no intestino há cinco anos, sofreu complicações nas últimas semanas e, após tratamento, foi esta quarta-feira informada de que terá alta médica, sem ter acesso a cuidados continuados.
"A segurança social do IPO negou-os à minha mãe e eu não tenho condições para tratar bem dela. Além de doente, sou reformado", contou José ao Correio da Manhã. A idosa fraturou a anca no mês passado e, depois de complicações intestinais, foi operada e encaminhada para o IPO. Durante o internamento, perdeu mobilidade e deixou de andar.
Ao CM, o IPO refere que a condição social da doente "não permite referenciá-la para a Rede Nacional de Cuidados Continuados". "Continua internada e estamos a prestar apoio", garante a instituição.
A idosa sofre de epilepsia e demência. O filho garante que se ela piorar vai recorrer à justiça.
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