Incerteza na colocação de quatro mil professores

Ministério da Educação avançou com a contratação de 2900 funcionários para as escolas.

12 de setembro de 2016 às 06:00
professores, ensino, alunos, aulas, colocação Foto: Carla Barroso
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Até quinta-feira começam as aulas para mais de 1,2 milhões de alunos do ensino básico e secundário. O arranque do ano letivo enfrenta, contudo, constrangimentos: há quatro mil professores abrangidos pela mobilidade por doença cuja colocação apresenta dificuldades e, nas contas da Federação Nacional de Professores, faltam seis mil assistentes operacionais na rede pública de ensino. Para suprimir esta dificuldade, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, anunciou a contratação de 2900 funcionários para as escolas.

Já quanto à mobilidade por doença, o problema vai levar a que vários alunos tenham que aguardar por novos professores já após o início do ano letivo. Um dos exemplos é o de uma professora numa escola de Pombal que, por motivos de doença, pediu transferência para um estabelecimento de Coimbra. Autorizada a transferência, a professora soube na 5ª feira que terá de permanecer na escola de Pombal até ser substituída "Orientações contraditórias e lesivas dos direitos dos professores" é como o Sindicato dos Professores da Zona Centro, afeto à Federação Nacional da Educação (FNE), classifica estas situações. "São diversos casos anómalos, como professores que recebem a informação de que foram colocados numa escola que, por sua vez, teve conhecimento da colocação de um outro professor", explica o secretário geral da FNE, João Dias da Silva.

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Este mecanismo criado pela Direção-Geral da Administração Escolar vai levar à substituição de vários professores, refere.

Ao CM, o Ministério da Educação esclarece que "foram colocados 4160 docentes em mobilidade por doença", tendo "o ano letivo iniciado de forma tranquila e sem sobressaltos".

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