INEM sem helicópteros Kamov para transporte de doentes
Situação vai prolongar-se por mais seis semanas.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) deixou de ter disponíveis desde "há uns dias" dois helicópteros Kamov de transporte de doentes e essa suspensão durará as próximas seis semanas, disse à Lusa fonte daquele organismo.
Esta paragem estará relacionada com a transferência de gestão dos helicópteros da Autoridade Nacional de Proteção Civil para a empresa Everjets, que ganhou este ano o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos.
O INEM utiliza habitualmente dois helicópteros Kamov, com base em Loulé e Santa Comba Dão, para transporte de doentes, sobretudo em emergências durante a noite, interrompendo esse serviço durante a época de fogos florestais.
No entanto, este ano, essa interrupção ocorreu mais cedo, semanas antes da época de incêndios.
A rádio TSF noticiava, esta quinta-feira, que esta interrrupção está relacionada com entrada da Everjets, e que esta empresa "precisa de seis semanas para ajustar os procedimentos para voar com os helicópteros Kamov".
Para fazer face a esta ausência antecipada dos dois helicópteros, o INEM explicou, esta quarta-feira, em comunicado, que está a utilizar uma aeronave Agusta 109 (da Base Aérea de Beja) para toda a região sul do país e reforçou em Beja com uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).
Na região de Santa Comba Dão, o dispositivo de emergência foi colmatado também com mais uma VMER.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt