Instituto Português do Sangue pede dádivas porque reservas estão abaixo do recomendado

Em particular estão em falta os grupos A e O.

07 de fevereiro de 2020 às 22:24
Documento classifica homossexuais como um grupo com 'prevalência de VIH' Foto: Getty
Doar sangue ; dador Foto: Direitos Reservados

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O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apelou esta sexta-feira para o reforço de dádivas de sangue, em particular dos grupos A e O, que "são os que estão mais em falta" e abaixo do recomendado.

"A maioria dos portugueses tem os grupos sanguíneos A e O, pelo que, naturalmente, estes são os que estão mais em falta", afirma em comunicado a presidente do IPST, Maria Antónia Escoval.

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A nota refere igualmente que, "nesta época, a par do habitual decréscimo do número de dádivas, decorrentes das baixas temperaturas e de casos de gripe", tem aumentado a necessidade de sangue, sobretudo destes dois grupos.

As reservas de sangue dos grupos A e O do IPST estão "abaixo do recomendado" e não conseguem "fazer face às necessidades", prossegue o comunicado.

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação apela, por isso, para a participação de "todos os que cumpram os critérios para dádiva de sangue".

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Para ser dador de sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, sendo que o limite para a primeira dádiva é 60 anos, ter um peso igual ou superior a 50 quilogramas e ter hábitos de vida saudáveis.

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