Jogo online rendeu 66,5 milhões de euros ao Estado

No ano passado foram apostados cerca de 6,6 milhões de euros por dia em Portugal.

30 de maio de 2019 às 09:00
Empresas obtiveram, no ano passado, cerca de 152 milhões de euros em receita bruta - mais 24% do que no ano anterior Foto: Sérgio Lemos
Jogos online Foto: Direitos Reservados
Dinheiro, euro, moedas Foto: Getty Images

1/3

Partilhar

O jogo online rendeu, no ano passado, 66,5 milhões de euros aos cofres do Estado, através do imposto especial – mais 22,7 por cento do que o valor arrecadado em 2017.

Segundo o relatório de atividade do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), as 9 empresas a quem foram atribuídas 15 licenças para explorar apostas desportivas e jogos de fortuna ou azar obtiveram 152,1 milhões de euros em receita bruta - mais 24% do que no ano anterior.

Pub

Já o valor que os jogadores apostaram foi significativamente superior - 2,4 mil milhões de euros. Quer isto dizer que, feitas as contas, foram apostados cerca de 6,6 milhões de euros por dia em Portugal.

Documentos

Pub

A maioria dos jogadores (83,9%) decidiu apostar nos jogos de fortuna ou azar. Neste leque de jogos, a preferência recai nas máquinas de jogo (61,6). Em segundo lugar surge a roleta francesa. Quanto às apostas desportivas, é no futebol que a maioria aposta.

Em apenas um ano, o jogo online, permitido em Portugal desde maio de 2016, captou 380 mil novos jogadores. Houve, no entanto, 25 600 jogadores que se decidiram autoexcluir - tratam-se de pessoas que têm problemas em controlar o tempo e/ou dinheiro gasto nos jogos.

A autoexclusão ou proibição de jogar pode ser pedida não só nas plataformas de jogo e de apostas online, mas também nos casinos. Por outro lado, 11 800 apostadores decidiram colocar fim à autoexclusão.

Pub

Segundo o documento do SRIJ, mais de 21 por cento dos apostadores encontram-se na região do Porto.

Avaliar transtorno dos videojogos

Investigadores desenvolveram o primeiro teste psicológico mundial para avaliar o transtorno dos videojogos. Halley Pontes, investigador português, faz parte da equipa.

Pub

O teste, que consiste num inquérito com perguntas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde, contou com uma amostra de 550 estudantes do Reino Unido e da China.

Os dados revelam que, em média, os alunos inquiridos jogam 12 horas por semana.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar