José Luís Cardoso é o novo presidente da Academia de Ciências de Lisboa

Investigador presidirá a academia a partir do próximo ano. Mandato termina em 2024.

20 de dezembro de 2021 às 15:15
Fachada da Universidade de Lisboa Foto: Duarte Roriz
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O investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) José Luís Cardoso foi eleito Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, foi esta segunda-feira anunciado.

Em comunicado, o ICS-ULisboa indica que José Luís Cardoso foi eleito para o mandato 2022/2024, período durante o qual vai presidir aquela que é uma das mais antigas instituições científicas nacionais de existência contínua.

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A Academia das Ciências de Lisboa é uma das mais antigas instituições científicas nacionais de existência contínua.

Fundada em 24 de dezembro de 1779, durante o reinado de Maria I, a Academia das Ciências de Lisboa tem como incumbência promover a investigação científica e divulgar os seus resultados; impulsionar o estudo da História de Portugal e suas relações com outros povos; fomentar o enriquecimento do pensamento, da literatura, da língua e demais fontes da ciência e da cultura nacionais; contribuir para o desenvolvimento da ciência e progresso cultural do país.

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Cabe ainda a esta instituição assegurar ao Governo português consultoria em matéria linguística e científica de interesse nacional, trabalhando em coordenação com a Academia Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, em particular dos países de língua portuguesa e dos núcleos portugueses no estrangeiro.

José Luís Cardoso, que presidirá a academia a partir do próximo ano, foi diretor do ICS entre 2014 e 2018, coordenando atualmente o grupo de investigação "Memória, História e Sociedade".

Até março de 2008, foi professor catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, onde exerceu os cargos de Presidente do Departamento de Economia e do Conselho Científico.

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Além disso, colabora como professor visitante em diversas universidades portuguesas e estrangeiras, e assina várias obras sobre história do pensamento económico, com especial incidência no estudo do caso português em perspetiva comparada.

Os seus ensaios históricos cruzam perspetivas interdisciplinares da economia, sociologia e ciência política, com interesses de pesquisa que alargam aos domínios da história económica e da metodologia económica.

Publicou diversos artigos em revistas científicas e económicas de referência europeias, mas também brasileiras.

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