Laboratório na Guiné-Bissau deteta Ébola em cinco horas

O laboratório instalado por Portugal é capaz de detetar o vírus num prazo de cinco horas.

13 de março de 2015 às 18:32
laboratorio, ebola Foto: D.R.
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O laboratório que Portugal vai instalar na Guiné-Bissau é capaz de detetar o vírus Ébola a partir de amostras biológicas num prazo estimado de cinco horas, explicou esta sexta-feira à agência Lusa uma das responsáveis pela operação.

Apesar de o espaço ainda não estar montado e testado "a previsão é de, em quatro a cinco horas, termos o resultado final", referiu Sofia Núncio, bióloga do Instituto Nacional de Saúde (INSA) Ricardo Jorge.

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O prazo permitirá isolar e tratar casos suspeitos, assim como rastear contactos, com maior rapidez do que até agora - para despistar qualquer caso suspeito, a respetiva amostra tem que ser analisada em Dacar, capital do Senegal, num processo dispendioso e que pode demorar mais de um dia.

Apesar de já ter afetado países vizinhos, desde o início do atual surto, há cerca de um ano, o vírus Ébola não foi detetado na Guiné-Bissau, nem houve nenhum caso suspeito que obrigasse à recolha de amostras.

Sofia Núncio falava esta sexta-feira à Lusa poucos minutos depois de chegar ao aeroporto de Bissau, integrada numa equipa de 11 pessoas do INSA e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de Portugal que vão instalar e gerir um laboratório para deteção de casos de Ébola na capital guineense.

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Em cooperação com as autoridades da Guiné-Bissau e restantes parceiros, os técnicos portugueses estarão prontos para receber amostras biológicas de casos suspeitos de infeção pelo vírus.

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