Madeira lidera projeto europeu para detetar agentes patogénicos em águas residuais

Miguel Albuquerque, indicou que se trata de uma iniciativa que tem o apoio da União Europeia, que convidou a região para ir fazer uma apresentação em Osaka, no Japão.

13 de setembro de 2025 às 12:44
Miguel Albuquerque Foto: GREGÓRIO CUNHA/LUSA
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O Governo da Madeira, em parceria com a Universidade da região e a Universidade Nova de Lisboa, está a liderar um projeto para a deteção de agentes patogénicos nas águas residuais, sobretudo nos portos e aeroportos, foi hoje anunciado.

O presidente do executivo insular (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, indicou que se trata de uma iniciativa que tem o apoio da União Europeia, que convidou a região para ir fazer uma apresentação em Osaka, no Japão.

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O governante, que se vai deslocar ao Japão dentro de cerca de uma semana, falava aos jornalistas à margem da Festa das Vindimas, no concelho de Câmara de Lobos, realçando que se trata de um "projeto inovador".

Albuquerque sublinhou que a deteção dos agentes patogénicos pode "detetar situações semelhantes à covid-19", através "da organização de um super 'site' que será carregado com dados e depois difundido junto de todos os países da União Europeia".

"Podemos antecipar em dois ou três meses uma crise desse género", reforçou, referindo que a iniciativa já está em execução.

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"Durante a covid, ganhámos uma proeminência muito grande nos principais centros europeus e este projeto vem consolidar, no fundo, essa proeminência", afirmou ainda.

Além da difusão dos dados para os países europeus, Singapura e o Japão também estão interessados nesta iniciativa, acrescentou.

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