Mais de 7 em cada 10 despedimentos coletivos até agosto são em micro e pequenas empresas
À semelhança do que aconteceu em julho, trata-se do valor mais elevado desde 2020, quando alcançou os 455.
Mais de sete em cada 10 despedimentos coletivos comunicados entre janeiro e agosto deste ano foram de micro e pequenas empresas, de acordo com os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
Entre janeiro e agosto, foram comunicados 359 despedimentos coletivos ao Ministério do Trabalho, isto é, mais 41 face aos 318 registados em igual período de 2024, de acordo com os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
À semelhança do que aconteceu em julho, trata-se do valor mais elevado desde 2020, quando alcançou os 455.
Dos 359 despedimentos coletivos comunicados pelas empresas até agosto, 128 foram de microempresas, 143 de pequenas empresas, 54 de médias empresas e 34 de grandes empresas.
Na prática, isto significa que mais de sete em cada dez (75,5%) despedimentos coletivos foram registados em microempresas (35,7%% do total) e em pequenas empresas (39,8%).
Não obstante, em termos percentuais, o maior aumento do número de despedimentos coletivos até agosto verificou-se em microempresas (uma subida de 25,5% face a igual período de 2024) e nas médias empresas (uma subida de 12,5%).
Por regiões, a região de Lisboa e Vale do Tejo e o Norte continuam a ser as regiões com maior número de despedimentos coletivos comunicados até agosto, com 176 e 109 respetivamente.
Já o número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos aumentou 27,3% até agosto, face a igual período do ano anterior, totalizando os 5.332, segundo os dados da DGERT.
Destes 5.332 trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos, 5.212 foram efetivamente despedidos, um aumento de 32,7% face a igual ao período homólogo.
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