Manuel Alegre defende que Panteão não pode ser banalizado

"Qualquer dia, qualquer 'bicho careta' entra", afirma o socialista.

23 de agosto de 2018 às 17:46
manuel alegre Foto: Marisa Cardoso/Sábado
Manuel Alegre, dirigente, histórico, socialista Foto: Marisa Cardoso/Sábado 
21-02-2017_09_30_34 zeca afonso jorge paula.jpg Foto: Jorge Paula
Homenagem a Zeca Afonso Foto: d.r.

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Muito se tem falado nas tranladação de Zeca Afonso para o Panteão Nacional nos últimos dias. Se por um lado a Sociedade Portuguesa de Autores defende era lá que o corpo do músico deveria estar, por outro, a família não aceita.

Quem também defende que o músico não deveria ir para o Panteão é o histórico socialista Manuel Alegre que, em entrevista à TSF, explicou que deve ser feito "um debate sereno" sobre o assunto para que não aconteça uma "absoluta banalização do Panteão". 

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"Tem que haver uma reflexão muito séria, regras muito estritas, tempo necessário para que haja uma meditação sobre a projeção da vida das pessoas na memória e na sociedade, porque, senão, caímos na absoluta banalização do Panteão", defendeu Manuel Alegre. "Qualquer dia, qualquer 'bicho careta' entra", acrescentou.

Para o político, só quem realmente se destacou na sua vida deverá ir para aquele local. 

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""Fizeram-se propostas que levavam para o Panteão pessoas, não por mérito ou por feitos excecionais, mas pelos cargos que tinham exercido (ou seja, os chefes de Estado) - isso não pode ser!", explicou. Em entrevista à TSF, o socialista disse ainda compreender a posição da família ao rejeitar as honras de Panteão para o músico.

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