Medicação ajuda na cura da leucemia
Portuguesa de 68 anos incluída em testes com novo comprimido.
Pode tornar-se num novo tratamento para a leucemia e tem por objetivo diminuir o risco da doença voltar. O medicamento experimental – cujo nome não será divulgado – não é novo e já é usado noutras situações, como o síndrome mielodisplásico (tipo de cancro em que há produção anormal de células pela medula óssea). Mas agora o que um ensaio clínico internacional, ainda a decorrer, quer descobrir é se os comprimidos são benéficos na cura da leucemia. O IPO do Porto é o primeiro no País a participar, através de Idalina Oliveira, uma doente com 68 anos.
"Ela teve a sorte de preencher as características desse ensaio: ter leucemia e uma determinada idade. Há doentes com medicamento ativo e outros com placebo. Os próprios médicos não sabem o que o doente toma, para não influenciarmos os resultados", explicou Mário Mariz, diretor do serviço de Onco-Hematologia do IPO do Porto.
O objetivo do ensaio clínico é ter 400 doentes. Durante dois anos os participantes no estudo vão tomar a medicação. Depois serão vigiados para se perceber se o comprimido foi mesmo eficaz na regressão da leucemia.
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