Médicos atestam incapacidade da empresária que ficou com sequelas após tomar a vacina da Covid-19

Rute Faria sofre com dores em todo o corpo e tem de tomar morfina diariamente.

05 de abril de 2025 às 01:30
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“Ao fim de quase quatro anos ganhei uma batalha”, conta Rute Faria. A mulher de 53 anos sofre, desde 2021, com efeitos adversos da vacina da Janssen contra a Covid-19. Tem um relatório assinado por um médico que o comprova e agora um atestado que lhe dá 64% de incapacidade. “Tenho dores musculares permanentes, já tentei de tudo, é desesperante”, diz a empresária da Parede, Cascais, que tem dores em quase em todo o corpo. Já tentou várias opções de medicação e tratamentos. Hoje em dia faz acupuntura elétrica. “As dores nas mãos e nos pés pioraram, mas vou tentando”, refere, já quase sem esperanças. Rute Faria é dependente diária de morfina, não trabalha e depende do ordenado do marido para viver. “Trabalhei tanto, paguei tanto, descontei tanto e de momento não tenho ajudas. Estou de baixa médica desde fevereiro, mas não recebo um único cêntimo. E os anos todos que descontei não contam? A segurança social diz que não paga nada porque não tenho entidade patronal, não tenho atividade, estou em casa, então não pagam”, reclama Rita Faria, que tinha uma empresa de confeção de roupa de criança.

Rute avançou com processo judicial porque quer que alguém se responsabilize. “Foram entregues cartas à Janssen nos Estados Unidos. Vamos ver o que é que vai dar isto porque o caso vai seguir. Não vou deixar passar em branco. É a minha saúde e a minha vida”.

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