Metade dos portugueses não viveu a Revolução dos Cravos

Há 44 anos o País acolheu a liberdade de expressão.

25 de abril de 2018 às 01:30
25 de Abril, revolução, cravos Foto: Bruno Colaço/Correio da Manhã
25 de Abril, revolução, cravos Foto: Bruno Colaço/Correio da Manhã
Metade dos portugueses não viveu o 25 de abril Foto: iStockPhoto

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A Revolução dos Cravos celebra esta quarta-feira 44 anos e, pela primeira vez, metade da população ainda não tinha nascido quando ocorreu o restabelecimento da democracia, após 48 anos de ditadura.

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A população portuguesa atual é estimada em 10,2 milhões, sendo que a idade mediana é de 44 anos. A repartição dos habitantes em dois grupos etários de igual dimensão revela que há 5,1 milhões com mais de 44 anos e uma outra metade abaixo dessa mesma faixa etária.

A revolução realizada pelos militares no 25 de Abril de 1974 abriu caminho à oposição partidária num País que vive desde então com liberdade de expressão. Nos anos seguintes, Portugal registou importantes avanços em termos de bem-estar social. Metade da população nasceu e cresceu num País que generalizou o acesso ao abastecimento de água da rede pública, aos esgotos, à rede elétrica, ao ensino e ao Serviço Nacional de Saúde.

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Com o 25 de Abril de 1974 foi criado o salário mínimo e o direito a uma pensão em idade avançada. Metade da população é também fruto de uma mudança profunda que ocorreu no seio da família. Os casamentos caíram para menos de metade e os filhos que nascem fora do casamento são hoje a maior parte.

O número de divórcios atingiu valores comuns à média europeia. Em 2007, foi despenalizado o aborto e, em 2010, autorizado o casamento homossexual.

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