Mudança nos horários para travar greve dos professores

Sindicatos de docentes dão prioridade a mexidas nos horários de trabalho para próximo ano letivo.

05 de junho de 2017 às 08:32
Professores convocaram uma greve para o dia 21, quando estão marcados três exames nacionais Foto: Jorge Paula
Sindicatos de professores colocaram responsabilidade pela greve nas mãos do ministro da Educação Foto: João Miguel Rodrigues
Professores têm ameaçado com mais protestos e greves Foto: Nuno André Ferreira

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As principais associações sindicais de professores elegem a questão do horário de trabalho como tema prioritário para o qual exigem respostas do Ministério da Educação na reunião de amanhã, de modo a cancelarem a greve do dia 21, data em que se realizam três exames nacionais (Física e Química A, Geografia A e História da Cultura e das Artes).

"A determinação do horário de trabalho do próximo ano letivo é o aspeto mais urgente. É preciso que as componentes letiva e não letiva fiquem claramente definidas", disse ao CM João Dias da Silva, secretário- -geral da Federação Nacional de Educação. Já quanto às questões do descongelamento das carreiras, regime especial de aposentação e vinculação docente, a FNE admite que a urgência é menor: "Sobre as outras matérias é preciso que da reunião saia uma orientação sobre o sentido em que vamos."

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Mário Nogueira, secretário- -geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), também considera a questão dos horários "a mais imediata, por ter impacto já em setembro". Os outros temas "são de negociação mais longa", diz, exigindo ao Governo compromissos.

Os horários ficarão definidos no despacho de organização do próximo ano letivo. Nogueira diz que urge "acabar com a confusão entre componente letiva e não letiva", bem como "incluir os intervalos do 1º ciclo na componente letiva". O dirigente exige que docentes com reduções de horário por antiguidade não tenham de desempenhar tarefas desgastantes integradas na componente de estabelecimento.

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