Novas cidades favorecem obesidade
Afirma especialista no dia do combate à doença.
A modificação da estrutura das cidades, afastando as pessoas para os subúrbios, deixou menos tempo para a atividade física e aumentou a obesidade, alertou esta quinta-feira o presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade.
Em declarações à Agência Lusa a propósito do dia nacional de luta contra a obesidade, que se assinala no sábado, David Carvalho disse que a situação em Portugal nesta matéria "é preocupante", com o país a ter, com Malta, as mais altas taxas de obesidade infantil da União Europeia, e também das mais altas em relação aos adultos.
O país tem um milhão de adultos obesos, destacou à Lusa, explicando que a situação piorou com a mudança da estrutura das cidades, associada a uma modificação de comportamentos.
"Há mais consumismo e menos disponibilidade para a atividade física. As pessoas passam muito tempo nos transportes, têm uma vida mais sedentária, uma tendência para refeições rápidas e ricas em gordura", disse.
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