Ordem avalia expulsão
O Conselho Disciplinar Regional do Norte da Ordem dos Médicos (CDRNOM) ainda não concluiu o processo disciplinar instaurado ao psiquiatra João Vasconcelos Vilas Boas, de 50 anos, que teve relações sexuais não consentidas com uma paciente grávida de oito meses, no seu consultório na Foz, no Porto.
O caso remonta a Novembro de 2009 e, volvidos três anos, o Conselho Disciplinar ainda está a realizar "diligências subsequentes à apresentação da defesa, pelo que ainda não foi submetido a conselho para decisão", esclareceu ao CM Manuel Rodrigues e Rodrigues, presidente do Conselho Disciplinar.
Esta semana, o Tribunal Constitucional confirmou ter rejeitado a reclamação apresentada pelo médico a contestar a decisão do Supremo Tribunal, que condenou o psiquiatra a pagar 100 mil euros à vítima. Segundo fonte da família da grávida, o médico "ainda não pagou nada" pelo que "vários bens imóveis foram já alvo de penhora, numa altura em que a execução da sentença já decorre".
A mesma fonte admite ainda poder vir a ser pedida a penhora do vencimento do psiquiatra, no Instituto da Droga do Porto. Neste momento, o médico está de baixa.
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