Papa não vai ter três caixões no funeral. O que muda nas cerimónias fúnebres de Francisco

Novo rito das exéquias do Papa aprovado há um ano simplifica as celebrações e altera a forma de exposição aos fiéis.

21 de abril de 2025 às 10:56
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“O funeral do romano pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não o de um homem poderoso deste mundo.” A declaração é do arcebispo Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas do Vaticano e responsável pelo novo ritual das exéquias papais, em novembro de 2024, que revelou a vontade de Francisco de tornar menos pomposas as cerimónias fúnebres do bispo de Roma.

As alterações, aprovadas em abril do ano passado e agora publicadas, são significativas, a começar pela eliminação dos tradicionais três caixões, de cipreste, chumbo e carvalho, que serão substituídos por apenas um caixão de madeira.

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Para além disso, o corpo do Papa deixa de estar exposto à veneração dos fiéis num esquife alto, com o báculo papal na mão direita, mas já dentro do caixão em que o corpo será colocado logo após a morte do pontífice.

Com o novo rito, as celebrações passam a ter três etapas: a residência do Papa falecido, a Basílica de São Pedro e o lugar da sepultura.

O Papa Francisco fez saber que pretendia “uma cerimónia simples” e que quer ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro catedrais de Roma.

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O funeral será realizado dentro de nove dias e o conclave para eleger o seu sucessor dentro de um mês, anunciou esta segunda-feira o Vaticano.

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