Peregrinos reclamam mais apoios
Reclamado um melhor acolhimento na chegada ao santuário.
A GNR vai testar nesta peregrinação alguns procedimentos novos, já a pensar na vinda do papa Francisco, que se espera vir a ocorrer em maio do próximo ano, no centenário das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos.
"Vamos focar-nos nesta peregrinação e manter o mesmo dispositivo dos anos anteriores, com 200 militares das várias valências em cada um dos dois dias de peregrinação, mas existe já uma série de mecanismos e procedimentos em que estamos a trabalhar e vamos testar, no sentido de conseguirmos dar uma resposta adequada àquilo que prevemos que seja 2017", disse ontem ao CM o Capitão Carlos Canatário, comandante do destacamento de Tomar da GNR.
Há já algum tempo que a GNR está a "trabalhar em conjunto com várias entidades" e a "preparar algumas formas de articulação e de concretização no terreno", garantiu o major Marco Cruz, porta-voz da GNR, adiantando que "estas ações de planeamento envolvem determinados cenários, desde o simples furto de carteiras até cenários de maior gravidade. São todos planos de contingência que já foram treinados e estão a ser preparados. Mais importante do que a reação é a prevenção".
Há mais de uma semana, desde o dia 4, que a GNR reforçou o patrulhamento nas principais vias utilizadas pelos 30 a 35 mil peregrinos que caminham a pé para o ‘altar do Mundo’, mas a partir de hoje as atenções estão centradas no santuário.
A chuva persistente dos últimos dias está a ser o maior "inimigo" dos peregrinos. À chegada ao santuário gostariam de contar com um melhor acolhimento, queixando-se de serem poucos os locais disponíveis para pernoitar e os que existem não estarem dotados das condições mínimas, como casas de banho em número adequado e equipadas com chuveiros e água quente. Grande parte dos grupos instala-se em tendas, onde dorme, toma as refeições e convive.
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