Polícias sem meios para cobrar multas a "táxis ilegais"
Autoridades sem referência multibanco.
A Federação Portuguesa do Táxi (FPT) alertou ontem que a lei que regula o acesso à atividade não está a ser cumprida por falta de entidade e referência multibanco para o pagamento das contraordenações. A acusação foi feita após uma reunião com uma representante da ministra da Administração Interna.
"O que acontece é o que se fazia antes de o Parlamento ter mexido na lei. Deixámos dúvidas, se não há intenção de arrastar o procedimento de não cumprir a lei com este subterfúgio", disse Carlos Ramos, presidente da FPT, sublinhando que as polícias "não estão autorizadas" a trabalhar com dinheiro. "Já chamámos a atenção ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes [IMT] para o problema". Carlos Ramos denunciou casos em que a PSP não pode apreender documentos a motoristas de viaturas de empresas de aluguer que apresentam cópias de documentos, e reconheceu haver táxis "ilegais" em Lisboa.
O CM contactou o IMT e a PSP que não responderam em tempo útil.
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