Polis tira lugares para estacionar nas praias

Intervenção em quatro praias do Rogil.

15 de março de 2015 às 11:00
Portugal, Lagos, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Sul Foto: Noel da Luz
Portugal, Albufeira, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Sul Foto: D. R.
Portugal, Carvoeiro, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Sul Foto: Pedro Noel da Cruz
Portugal, Guincho, Praia, Turismo, Verão, Cascais, Sul Foto: D. R.
Portugal, Lagos, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Sul Foto: D. R.
Portugal, Albufeira, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Sul, Praia de Olhos de Água Foto: Miguel Veterano
Portugal, Aljezur, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Faro, Sul, Praia de Odeceixe Foto: Direitos Reservados
Portugal, Praia da Rocha, Portimão, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Sul Foto: Pedro Noel da Cruz
Portugal, Tavira, Praia, Turismo, Verão, Algarve, Sul, Praia do Barril Foto: Rui Pando Gomes
Portugal, Nazaré, Praia, Turismo, Verão, Praia da Nazaré Foto: D. R.

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Já foi a praias do Parque Natural do Sudoeste Alentejano?

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Já foi a praias do Parque Natural do Sudoeste Alentejano?

As intervenções do Polis Litoral Sudoeste estão a gerar polémica na freguesia do Rogil, concelho de Aljezur, em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. As queixas estão relacionadas, sobretudo, com a redução dos lugares de estacionamento e com o tipo de materiais usados nas obras. Em quatro praias – Samouqueira, Barradinha, Carriagem e Vale dos Homens – estão a ser gastos 674 mil euros, mais IVA.

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"Os valores já são exorbitantes para o estado em que o País se encontra, mas as condições de acesso às praias ainda ficaram piores", refere David Rosa, morador no Rogil. E adianta mesmo: "Com a redução do estacionamento e com as coimas aplicadas a quem estacionar fora dos locais permitidos, que vão dos 249,40 euros aos mais de 29 mil euros, haverá uma retração das pessoas em visitar estas praias."

"Nesta praia da Samouqueira, por exemplo, tínhamos espaço para estacionar umas 50 viaturas e agora só ficaram cinco lugares", afirma outro residente na zona, Armindo Jesus. Ao seu lado, José Manuel acrescenta que "vedaram o caminho até junto da praia, o que pode criar problemas, se for necessária uma viatura de emergência para socorrer alguém".

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Os materiais utilizados também são motivo de críticas. O morador João Fernandes afirma que "usaram plástico reciclado, em vez de madeira ou outro material mais adequado a uma zona de parque natural", para fazerem as guardas de proteção e plataformas para observação do mar. E acrescenta: "Até os sinais das multas são em plástico, o que é prejudicial para o ambiente."

Para impedir os estacionamentos, foram postos blocos de pedra de grande dimensão. "É um tipo de rocha que nem sequer existe aqui", lamentam os moradores.

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