Portugal festeja 45 anos de democracia

Sessão solene com intervenções de partidos e discurso final do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

25 de abril de 2019 às 01:30
A avenida da Liberdade, em Lisboa, volta a ser palco esta tarde do tradicional desfile popular que festeja a Revolução dos Cravos Foto: Bruno Colaço
Marcelo Rebelo de Sousa e Eduardo Ferro Rodrigues, que ocupam os dois lugares de topo da hierarquia do Estado, voltam a discursar esta quinta-feira nas celebrações do 25 de Abril Foto: António Cotrim/Lusa
Dois dos capitães de abril, Vasco Lourenço (à esquerda) e Otelo Saraiva de Carvalho, deverão voltar ao Parlamento para assistir aos discursos que celebram a revolução Foto: António Cotrim/Lusa

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O mau tempo pode tornar-se esta quinta-feira o principal inimigo das celebrações dos 45 anos da Revolução dos Cravos, mas os festejos, esses, estão agendados um pouco por todo o País, com a realização de espetáculos, provas desportivas e manifestações populares.

A vertente política das comemorações do 25 de Abril tem o seu ponto alto na habitual cerimónia solene, durante a manhã, na Assembleia da República.

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Cabe ao presidente do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, abrir a sessão no hemiciclo pelas 10 horas, depois da banda da GNR tocar o Hino Nacional, nos Passos Perdidos. Todas as bancadas farão um discurso para assinalar a data, começando pelos partidos com menor representatividade na assembleia.

O único deputado do PAN, André Silva, é o primeiro a intervir, seguindo-lhe a parlamentar do PEV, Heloísa Apolónia. A voz do PCP caberá à deputada Diana Ferreira e o CDS escolheu Filipe Anacoreta Correia para seu porta-voz no dia da Liberdade. As intervenções prosseguem com Jorge Falcato, do Bloco de Esquerda e Carlos César, líder da bancada do PS. O deputado do PSD Pedro Roque é o último a intervir.

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A sessão encerra com Ferro Rodrigues e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que este ano faz o seu quarto discurso como Chefe de Estado. Não estão previstas intervenções do primeiro-ministro, António Costa, nem dos restantes governantes, que estarão a assistir à cerimónia.

A partir das 15h, o Parlamento abre as portas ao público, assim como a residência oficial do primeiro-ministro. Como em anos anteriores, Costa fará uma breve intervenção, pelas 16h50, antes de inaugurar, na Fortaleza de Peniche, um memorial em homenagem aos presos políticos.

Na Avenida da Liberdade, em Lisboa, volta a realizar-se o tradicional desfile popular, desde o Marquês de Pombal até ao Rossio.

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