Escola adia regresso de docente com cancro
Direção de Serviços da Região Norte vai reavaliar o processo.
A direção da escola comunicou-lhe que, após a notícia desta quarta-feira do CM, a tutela, através da Direção de Serviços da Região Norte, decidiu reavaliar o processo. Marta Simões ficou satisfeita, mas continua com muitas dúvidas.
"Vou continuar neste sufoco, porque não sei até quando posso fazer os tratamentos em paz", disse ao CM a docente, que está em casa desde outubro de 2012, quando lhe foram diagnosticados o primeiros dois tumores. Em agosto do ano passado, quando se preparava para regressar em pleno às aulas, soube que tinha de voltar a ser intervencionada, devido a um novo cancro, desta vez, na mama. "Só quem passa por isto sabe como é desgastante. Não me sinto em condições físicas, nem psicológicas para enfrentar o trabalho", disse Marta, em lágrimas.
A professora, que tem uma filha de 12 anos, tem de entregar na escola novo relatório médico e esquema de tratamento, que serão avaliados por outra junta médica. Marta não sabe quanto tempo irá demorar. "De um dia para o outro posso ter que ser chamada", lamentou a professora de Ciências, que diariamente faz tratamentos de radioterapia no IPO do Porto.
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